sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Ministério da Agricultura prioriza registro de produtos menos tóxicos

O registro de agrotóxicos com menor toxidade é prioridade do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Hoje, 61% das 1.468 marcas já estão classificadas como de risco 3 ou 4 (menos tóxicas). Além disso, os pedidos de registro de produtos biológicos são aprovados rapidamente, no período de oito a 15 meses, pelos ministérios da Agricultura, Meio Ambiente e Saúde. No caso dos convencionais, a aprovação pode levar até três anos.

“Temos recebido mais demandas dos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Bahia, que têm interesse em registrar produtos biológicos. Hoje, temos 22, entre fungicidas e inseticidas”, explica o coordenador-geral de Agrotóxicos e Afins do ministério, Luís Rangel.

Entre as prioridades para 2011, o técnico destaca, ainda, a identificação de produtos fitossanitários para uso na agricultura orgânica. “As regras para esse tipo de registro serão definidas até o fim deste ano e a expectativa é que, em 2012, tenhamos opções para esse sistema de produção”, explica.

Fonte: Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA)

Safrinha maior no Paraná

Relatório divulgado ontem pelo Departamento de Economia Rural (Deral), órgão da Secretaria de Agricultura do Paraná, prevê um avanço de de 11% na área de milho safrinha no Estado. Segundo o relatório, a expectativa de produção é de 6,62 milhões de toneladas.

Fonte: Folha de Londrina

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Canal Rural realiza Dia de Campo na Embrapa em Londrina, no Paraná

O Canal Rural e a Embrapa realizam, com o patrocínio da Serrana Fertilizantes, o Dia de Campo na Embrapa Soja, em Londrina. O encontro, aberto ao público, ocorre dia 28 de janeiro, das 8h30min às 12h.

Os visitantes poderão conferir três palestras. A primeira, realizada por Áureo Lantmann, consultor técnico do Lavouras do Brasil, explica mais detalhes sobre o projeto. A segunda, com o pesquisador da Embrapa Adeney Bueno, fala do manejo integrado de pragas da soja. A última, ministrada por Ademilson Palharin, assessor agronômico da Serrana Fertilizantes, aborda a importância dos micronutrientes para a cultura da soja no Paraná.

Por fim, os participantes vão conhecer as parcelas da lavoura experimental, com o acompanhamento do pesquisador Alvadi Balbinoti.

O evento ocorre na Embrapa Soja (Rodovia Carlos João Strass - Distrito de Warta). Os interessados devem ligar para o telefone (43) 3371.6068 para obter mais informações.


Fonte:CANAL RURAL

Colheita começa com potencial recorde no Paraná

Colheita começa com potencial recorde no Paraná
27/01/11
Máquinas entram em lavouras das regiões Oeste, Sudoeste e Centro-Oeste do PR. Primeiras marcas superam previsões para ano de La Niña
A temida ‘safra do La Niña’ começou a ser colhida no Paraná nesta semana com potencial para novo recorde de produção, puxado pela soja. Embora a maior parte das lavouras de ve­­rão ainda necessite de água, as expectativas atuais superam todas as projeções de quebra lançadas na época do plantio.
Até mesmo em regiões onde havia maior risco de redução na produção, como o Oeste do estado, o cenário é considerado positivo. “Se continuar chovendo regularmente, é possível que alcancemos a produtividade do ano passado, que foi excepcional”, afirma Álvaro Treméa, técnico do Departamento de Economia Rural (Deral) em Cascavel.Segundo ele, menos de 1% da área foi colhido na região porque há muitas plantações ainda em fase de enchimento de grãos. “Acredito que precisamos de mais uns 20 dias de chuvas”, disse. As previsões meteorológicas indicam que não faltarão precipitações até o final do ciclo atual. Na última safra, a média de produtividade foi de 57 sacas de soja e de 165 sacas de milho por hectare no Oeste paranaense.
Em Ubiratã, divisa do Noroeste com o Oeste do estado, os primeiros talhões de soja superprecoce, plantados em 1.º de outubro do ano passado, renderam 59 sacas por hectare. Quem começou a colheita com o pé direito foram os irmãos Marcos e Maurinho Rosseto. Até ontem, eles tinham colhido 20 de um total de 1,9 mil hectares. Os Rosseto aproveitam o clima também para iniciar o plantio do milho de inverno, que deve cobrir toda a área diponível. Os tratores com plantadeiras percorrem o campo logo atrás das colheitadeiras.As máquinas também começam a entrar nas lavouras de verão do Sudoeste. Na região de São João, o milho vem sendo colhido primeiro. Segundo Paulo Roberto Fachin, gerente técnico da Cooperativa Agroindustrial (Coasul), o cereal pode atingir produtividade recorde. Em 2009/10, o rendimento médio foi de 185 sacas por hectare. O produtor Deyves Zole­­te conta, porém, que sua colheita começou com 170 sacas/ha. Para a soja, que teve média de 66 sacas por hectare no ciclo passado, ainda não há previsão consolidada.
A produção paranaense de soja tem condições de alcançar recorde mesmo que a produtividade caia 4%, considerando que a área cultivada foi 4,5 % maior, atingindo 4,67 milhões de hectares. Todas as estimativas públicas e privadas indicaram queda na produtividade de pelo menos 3%. Com ajuda do clima, a co­­lheita pode atingir 14 milhões de toneladas, volume próximo do apontado pela Expedição Safra Gazeta do Povo no início da temporada. O milho teve redução de 18,4% na área plantada, conforme o mesmo indicador, o que deve impactar a produção. Se a produtividade se mantiver, a colheita deve atingir 5,52 milhões de toneladas.


Gazeta do Povo
Autor: Cassiano Ribeiro

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Agrotóxicos comercializados no país são perigosos para o meio ambiente

A maioria dos agrotóxicos comercializados no Brasil são classificados como perigosos ou muito perigosos para o meio ambiente, de acordo com relatório divulgado hoje (24) pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Os agrotóxicos são classificados pelo Ibama em quatro níveis de “potencial de periculosidade ambiental”. Os da classe 1 são considerados altamente perigosos, os da classe 2, muito perigosos, os da classe 3, perigosos e os da classe 4, pouco perigosos.

Em 2009, 88% dos defensivos agrícolas comercializados no país pertenciam às classes 1, 2 e 3: 1% são da classe 1, 38% da classe 2, e quase metade, 49%, da classe 3. Na avaliação por estados, o panorama é parecido com o nacional, com exceção do Amazonas, onde a maioria dos agrotóxicos comercializados foram do tipo pouco perigoso para o meio ambiente.

Entre os riscos dos agrotóxicos para a natureza estão interferências nos processos de respiração do solo e distribuição de nutrientes, além da mortandade de espécies de aves e peixes.

O insumo agrotóxico mais comercializado no país em 2009 foi o herbicida glifosato, utilizado em lavouras de 26 culturas diferentes, entre elas arroz, café, milho, trigo e soja. Avaliado na classe 3, de produtos perigosos, o agrotóxico teve 90,5 mil toneladas comercializadas no período.

Entre os dez produtos agrotóxicos mais comercializados está o metamidofós, banido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na última semana pelos altos riscos à saúde. A proibição será gradual e o produto poderá ser comercializado até 2012.

Também estão na lista dos mais vendidos os produtos à base de cipermetrina, óleo mineral, óleo vegetal, enxofre, ácido 2,4-Diclorofenoxiacético, atrazina, acefato e carbendazim. Segundo o Ibama, o acefato está passando por processo de reavaliação e pode ser banido das lavouras brasileiras.

Os dados para o levantamento do Ibama são enviados por empresas, seguindo determinação legal. As informações poderão subsidiar a fiscalização e a concessão de autorizações de estudos para buscar produtos menos nocivos ao ambiente.


Fonte: Agência Brasil
Luana Lourenço
Repórter da Agência Brasil

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Programa Soja Livre promove 13 dias de campo durante a safra

O Programa Soja Livre irá realizar 13 dias de campo denominados No Campo com a Soja Livre, entre 27 de janeiro a 4 de março, em vários municípios de Mato Grosso. O objetivo é apresentar 18 cultivares de soja convencional indicadas para o Mato Grosso, além de debater temas relevantes para a cultura da soja como: soja louca II, nematóides e doenças da soja.

Lançado em novembro de 2010, o Programa Soja Livre pretende ampliar a oferta de sementes de soja convencional para o produtor de Mato Grosso. O Programa é uma iniciativa da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), Associação Brasileira dos Produtores de Grãos Não-Geneticamente Modificados (Abrange) e Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

Confira a programação de dias de campo, com horário previsto para início, às 8h30:

27 de janeiro – Campos de Júlio (Fazenda Sebben)
29 de janeiro – Sapezal (Fazenda Jardim)
31 de janeiro – Campo Novo dos Parecis (Faz. N.Sra. Aparecida)
1 de fevereiro – São José do Rio Claro (Fazenda Anta Gorda II)
3 de fevereiro – Lucas do Rio Verde (Fundação Rio Verde)
5 de fevereiro – Sorriso ( Fazenda do Sossego)
8 de fevereiro – Sinop (Fazenda Vale do Verde)
10 de fevereiro – Nova Mutum (Fazenda Mutum)
12 de fevereiro – Diamantino ( Fazenda Soybem)
16 de fevereiro – Ipiranga do Norte (Fazenda São Vitor)
18 de fevereiro – Sorriso (Fazenda Itachin)
2 de março – Querência (Fazenda São Miguel)
4 de março – Canarana (Fazenda Negrinho do Pastoreio)

Fonte: Embrapa Soja

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Recuperação no preço de grãos impulsiona setor agrícola no Paraná

Os bons preços de mercado, registrados principalmente desde o segundo semestre do ano passado, são apontados pela Secretaria da Agricultura do Paraná como a grande conquista do setor agrícola na safra de grãos de verão e inverno 2009/10. A recuperação do valor do milho, que estava sendo vendido abaixo do preço mínimo no primeiro semestre de 2010, contribuiu para a melhoria no cenário. O produtor, que recebia em janeiro do ano passado R$ 14,58 por saca de 60 quilos, recebeu na primeira semana deste ano R$ 20,02 pelo produto, com lucro de 37%.O valor da soja, das carnes bovina e suína, do leite e derivados e também do feijão teve recuperação considerada importante pelos agricultores, com ressalva para o leite e derivados, cujos preços melhoraram em plena safra, o que é uma situação inédita. A soja, que era vendida no início do ano passado, a R$ 37,16 a saca, está saindo agora por R$ 44,93.A alta nos preços é considerada mais importante até mesmo que a recuperação da produção de grãos do estado, que chegou a ser de quase 33 milhões de toneladas, fazendo com que o Paraná voltasse ao primeiro lugar do ranking nacional. O estado teve participação de 21,6%, seguido por Mato Grosso, com 19,3%, e pelo Rio Grande do Sul, com 16,9%, no total de grãos colhidos no país, que ficou em 149,5 milhões de toneladas.
De acordo com o secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, as boas condições climáticas também foram determinantes. “Esses números representam o avanço da produtividade que tem se observado nos últimos 15 anos na agricultura paranaense, respondendo à inovação tecnológica empregada no processo produtivo”, disse Ortigara à Agência Brasil. Para ele, os números traduzem a capacidade do agricultor paranaense de se preparar, aplicar os seus conhecimentos e produzir com qualidade e com alta produtividade. O secretário observou que o Paraná sempre foi o principal estado agrícola do Brasil na produção de grãos, “apesar de sua estrutura fundiária ser de pequena propriedade, com baixa escala de produção, diferentemente do Centro-Oeste brasileiro, de Mato Grosso, por exemplo, onde existem grandes cultivos, grandes extensões que viabilizam um custo mais baixo de máquina agrícola”.
O Paraná também se destacou, no último ano, nas exportações do agronegócio. O estado passou do quarto para o segundo lugar no ranking nacional, com um uma receita de US$ 9,1 bilhões, referentes ao volume exportado no período janeiro a novembro de 2010.

Lúcia Nórcio
Agência Brasil