quarta-feira, 15 de junho de 2011


Estados e Ministério reforçam o combate à febre aftosa
Objetivo é alcançar status de livre da doença com vacinação em toda a região Norte no próximo ano
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento definiu um cronograma de atividades para melhorar a estrutura e o funcionamento dos serviços veterinários do Amazonas, Roraima, Amapá e Pará. A decisão foi tomada após a realização de uma reunião com representantes dos serviços veterinários estaduais, das Superintendências Federais de Agricultura e do setor privado desses estados. Segundo o coordenador do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA), Plínio Leite Lopes, são necessárias melhorias estruturais e na execução dos procedimentos do programa na região. Uma série de ações está sendo planejada a fim de garantir avanços mais urgentes. “Os estados estão buscando resolver essas questões com a contratação de pessoal concursado, capacitações, ampliação dos escritórios, conclusão do cadastramento de propriedades rurais e explorações pecuárias e fortalecimento das atividades de vigilância. Os convênios firmados com o Ministério da Agricultura são um instrumento importante para auxiliar na evolução das estruturas físicas dos serviços”, afirma.
As unidades que ainda não firmaram parcerias para a estruturação dos serviços veterinários e o fortalecimento das atividades de vigilância naquela região foram orientadas a apresentar as suas propostas até o início de julho. Os estados também deverão disponibilizar as bases de cadastro das propriedades rurais e de trânsito para verificação do Departamento de Saúde Animal (DSA) do Ministério da Agricultura. No início de setembro, o DSA vai organizar visitas de apoio técnico aos serviços veterinários oficiais das unidades selecionadas. Em novembro, serão realizadas auditorias locais e, no mês de dezembro, num novo encontro, a situação será reavaliada para a elaboração do cronograma de atividades para 2012. “A expectativa é que todas as medidas orientadas sejam implementadas e que os estados classificados como alto risco para febre aftosa mudem para médio risco até o final deste ano. Continuaremos trabalhando para que a região obtenha status de livre de febre aftosa com vacinação em 2012 e alcance o reconhecimento da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE, sigla em inglês) em 2013”, ressalta.

Saiba mais
Os estados do Amapá, Roraima e a maior parte do território do Amazonas têm status de alto risco para febre aftosa. O Pará tem duas classificações diferentes: na região centro-sul, é considerado livre da doença com vacinação e, na parte centro-norte, como médio risco. O rebanho brasileiro conta com 208,4 milhões de bovinos e bubalinos. A imunização é praticada em todos os estados e no Distrito Federal, com exceção de Santa Catarina, considerado como livre da enfermidade sem vacinação, desde 2007, pela OIE.
Marcos Giesteira
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Nota Oficial do Ministério da Agricultura
Confira íntegra do esclarecimento do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento a respeito das informações divulgadas pelo Ministério da Agricultura da Federação da Rússia
A respeito das informações divulgadas no site do Rosselkhoznadzor, do Ministério da Agricultura da Federação da Rússia, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, esclarece:
Na terça-feira, 14, foi enviada às autoridades sanitárias russas uma carta do Secretário de Defesa Agropecuária reiterando todas as medidas adotadas pelo Ministério no sentido de atender às normas da União Aduaneira, bem como a correção de todas as não-conformidades mencionadas no relatório técnico russo recebido na semana anterior. A correspondência também encaminha o resultado das supervisões realizadas em todos os estabelecimentos exportadores de carnes auditados pela missão russa no período de 3 a 15 de abril, assim como a avaliação dos demais exportadores brasileiros.
Todas as observações de não-conformidade com as normas da União Aduaneira foram totalmente atendidas e os procedimentos, adequados aos requisitos russos. Anexo aos referidos documentos, a Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) encaminhou uma nova lista de estabelecimentos brasileiros exportadores que atendem aos critérios estabelecidos entre as autoridades sanitárias dos dois países, na reunião realizada no mês de maio, em Moscou.
Com base nos argumentos e providências adotadas, a SDA também solicitou a revogação da suspensão temporária das exportações dos estados do Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso. Solicitou ainda a confirmação da reunião programada para a próxima semana em Moscou, oportunidade em que a delegação do Ministério da Agricultura reapresentará todas as respostas às questões técnicas mencionadas na nota divulgada no site da Rosselkhoznadzor. Os russos se comprometeram com o adido agrícola brasileiro em Moscou a confirmar a data da reunião tão logo seja recebida e analisada a documentação referida acima. O Ministério da Agricultura e o setor exportador estão confiantes em que as negociações serão bem sucedidas e que o embargo será suspenso.
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Grupo Agroceres anuncia expansão do seu negócio de sementes
Com a junção dos seus ativos com os da Santa Helena Sementes, a Biomatrix, unidade de sementes de milho e sorgo do Grupo Agroceres, dobra sua participação de mercado
A Biomatrix, empresa especializada em sementes de milho e sorgo do grupo Agroceres, anuncia a conclusão da negociação pela qual ela transfere para suas operações os estoques de sementes, o banco de germoplasma (sementes de linhagens puras para produção de híbridos) e a estrutura comercial da empresa Santa Helena Sementes. Com esta operação, a Biomatrix dobra a sua participação de mercado e a expectativa de volume de vendas passa para mais de 500 mil sacos de sementes por ano, afirma o presidente executivo do Grupo Agroceres, Fernando Pereira.  O objetivo da consolidação das operações das duas empresas é aumentar a capacidade da Biomatrix competir neste mercado, através da redução de custos operacionais em relação às vendas, da ampliação do seu banco de germoplasma e do aumento da cobertura geográfica comercial, garantiu o diretor superintendente da Biomatrix, Cláudio Zago. “Não menos importante é a melhoria da atratividade da Biomatrix para realizar acordos de tecnologia que visam complementar o nosso programa de Pesquisa e Desenvolvimento de produtos”, acrescentou. Zago explica ainda que as estruturas comerciais dos dois negócios originais continuarão atuando de forma independente, cada uma com seu próprio portfólio de produtos.
A Biomatrix foi fundada em 2003 e vem expandindo seu volume de vendas e ampliando seu banco de germoplasma de milho e sorgo através de um programa próprio de Pesquisa e Desenvolvimento. Seu portfólio de produtos é complementado com aquisição e revenda de produtos de outras empresas. Sua atuação comercial se estende a outros países da América do Sul e da África. A Santa Helena Sementes surgiu na década de 80 e é uma das mais tradicionais empresas de sementes de milho e sorgo em operação no Brasil. Sua atuação também está sustentada por um programa próprio de Pesquisa e desenvolvimento e sólida participação de mercado em importantes regiões produtoras. A comercialização de seus produtos se estende a outros países da América do Sul.
Esta ampliação das operações da Biomatrix faz parte da estratégia do grupo Agroceres de fortalecer cada uma das suas Unidades de Negócios, promovendo assim uma melhor eficiência geral e um equilíbrio mais sólido da sua diversificada atuação no agronegócio brasileiro, destacou Fernando Pereira. “No ano passado já tínhamos dado um grande passo neste sentido, com a aquisição da Multimix, que deu origem a Agroceres Multimix, uma das maiores e mais respeitadas empresas atuantes no Brasil, na área de suplementos para nutrição animal”, completou o executivo.
As informações são da assessoria de imprensa da Agroceres.