quarta-feira, 20 de abril de 2011


Relator do Código Florestal vai rever áreas preservadas em margens de rios
Aldo Rebelo aceitou uma das sugestões apresentadas pelo líder do PV. O relator disse que ainda vai analisar as demais propostas.
Aldo Rebelo (E) recebeu sugestões de Sarney Filho (D), líder do PV.O relator do projeto de reforma do Código Florestal (PL 1876/99 e outros), deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), disse hoje (20) que vai modificar seu texto para tornar mais claro que os agricultores não poderão reduzir as áreas de preservação permanentes (APPs) de 30 metros ao longo dos rios. Ele afirmou que essas áreas só poderão ser reduzidas para 15 metros quando o agricultor já desmatou e que, mesmo assim, precisará fazer a recomposição. Aldo fez o anúncio após reunião com o presidente da Frente Parlamentar Ambientalista e líder do PV, deputado Sarney Filho (MA), que sugeriu diversas mudanças no projeto do código.
Em caso de recomposição das APPs, Sarney Filho defendeu uma área 15 metros para todos os agricultores, enquanto Aldo definiu 15m para as grandes propriedades e 7,5 metros para as pequenas, de até 5 hectares. Aldo afirmou que a recomposição de 15 metros seria inviável no caso da Região Nordeste, pois os pequenos agricultores já usam quase toda a terra de suas propriedades. Segundo Aldo, mais de 50% das propriedades no Nordeste têm até 5 hectares e reúnem apenas 0,6% de APPs e reserva legal. Aldo também disse ser a favor de que as propriedades de até 5 hectares não tenham exigência de reserva legal, pois os pequenos agricultores já têm que preservar áreas ao redor de rios e morros.
Beto Oliveira

Cana-de-açúcar resfria o clima local
Boa notícia para o etanol. Uma pesquisa feita por cientistas do Departamento de Ecologia Global da Carnegie Institution, nos Estados Unidos, concluiu que a cana-de-açúcar ajuda a esfriar o clima local.O estudo, publicado neste domingo na segunda edição da revista Nature Climate Change, nova publicação do grupo editorial britânico, aponta que o esfriamento do clima local se deve à queda da temperatura no ar em torno das plantas à medida que essas liberam água e à reflexão da luz solar de volta ao espaço. O trabalho, liderado por Scott Loarie, procurou quantificar os efeitos diretos no clima da expansão da cana-de-açúcar em áreas de outras culturas ou de pecuária no Cerrado brasileiro.
Foram utilizadas centenas de imagens feitas por satélites que cobriram uma área de quase 2 milhões de metros quadrados. Os cientistas mediram temperatura, refletividade e evapotranspiração, a perda de água do solo por evaporação e a perda de água da planta por transpiração. “Verificamos que a mudança da vegetação natural para plantações e pastos resulta no aquecimento local porque as novas culturas liberam menos água. Mas a cana-de-açúcar é mais refletiva e também libera mais água, de forma parecida com a da vegetação natural”, disse Loarie.
“Trata-se de um benefício duplo para o clima: usar cana-de-açúcar para mover veículos reduz as emissões de carbono, enquanto o cultivo da planta faz cair a temperatura local”, destacou. Os cientistas calcularam que a conversão da vegetação natural do Cerrado para a implantação de culturas agrícolas ou de pecuária resultou em aquecimento médio de 1,55º C. A troca subsequente para a cana-de-açúcar levou a uma queda na temperatura do ar local de 0,93º, resultando no aumento líquido de 0,6º C. Os autores do estudo enfatizam que os efeitos benéficos são relacionados ao plantio de cana em áreas anteriormente ocupadas por outras culturas agrícolas ou por pastos, e não em áreas convertidas da vegetação natural.

Agência FAPESP
Agricultura promove treinamento para abate humanitário
Cursos são voltados principalmente para fiscais federais agropecuários e profissionais que atuam no controle de qualidade nos frigoríficos
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, em parceria com a Sociedade Mundial de Proteção Animal (WSPA, sigla em inglês), está promovendo uma série de cursos de capacitação em bem-estar animal e abate humanitário de bovinos, suínos e aves.Segundo a chefe da Divisão de Bovideocultura do Departamento de Sistemas de Produção e Sustentabilidade do Ministério da Agricultura, Andrea Parrilla, as aulas pretendem formar multiplicadores capacitados para o manejo adequado nas etapas que antecedem o abate dos animais e durante o processo. O treinamento também busca reduzir as perdas econômicas ocasionadas por práticas inadequadas e melhorar a qualidade do produto.“Queremos promover um melhor entendimento sobre o bem-estar animal e a implantação dos conceitos que incorporam as boas práticas de manejo e abate humanitário, incluindo as diretrizes da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e da União Europeia. Os acordos internacionais de comércio valorizam cada vez mais esse aspecto”, destaca. O manejo e o abate incorretos trazem sofrimento aos animais. Além disso, interferem diretamente em aspectos como a cor, textura, sabor e validade da carne e no aproveitamento da carcaça, podendo trazer prejuízos tanto para produtores, quanto consumidores.
Como funciona
Ao todo, serão dez cursos, em oito estados: São Paulo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Bahia, Pará e Rondônia. As duas primeiras edições do treinamento ocorreram no início deste mês, em Piracicaba e Jaboticabal (SP). Os programas têm duração de 24 horas/aula e são ministrados por veterinários e zootecnistas da WSPA. O material didático é formado por três livros – um para cada espécie animal tratada – e DVDs. Cada turma tem entre 100 e 150 alunos. O público-alvo prioritário são as Superintendências Federais de Agricultura, Secretarias Estaduais de Agricultura, órgãos de extensão rural e Agências Estaduais de Defesa Agropecuária. Representantes do setor privado, como profissionais de frigoríficos que atuam nas áreas de inspeção federal, estadual e municipal e de garantia da qualidade, entre outros, podem participar. Os cursos também são abertos a instituições de ensino. “O curso oferece um material muito didático, com exemplos de como é um manejo correto, ou incorreto e orientações sobre como corrigir”, declara o fiscal federal agropecuário Nelmon Oliveira da Costa, que participou do curso em São Paulo. A iniciativa é uma ampliação do termo de cooperação assinado em 2008 pelo Ministério com a WSPA – definido como Programa Nacional de Abate Humanitário (Steps) – que previa a capacitação de grupos menores dentro dos frigoríficos. Os treinamentos começaram no ano passado e já prepararam, aproximadamente, 1.500 profissionais. Desse total, 300 eram agentes de inspeção e fiscais federais agropecuários. Os fiscais do estado de Santa Catarina já foram capacitados. A meta seguinte é atingir também os estados do Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo. “Nessa próxima etapa, o objetivo é instruir duas mil pessoas, mas o plano maior é treinar toda a inspeção veterinária federal”, avisa a chefe da divisão do Ministério da Agricultura, Andrea Parrilla.
Próximos cursos:
Campo Grande (MS) – 25, 26 e 27 de abril
Belo Horizonte (MG) – 7, 8 e 9 de junho
Lavras (MG) – 7, 8 e 9 de junho
Cuiabá (MT) – 16, 17 e 18 de agosto
Goiânia (GO) – 27, 28 e 29 de setembro
Salvador (BA) – 25, 26 e 27 de outubro
Belém (PA) – 25, 26 e 27 de outubro
Porto Velho (RO) – 8, 9 e 10 de novembro
Marcos Giesteira
www.agricultura.gov.br



Trigo: preços de derivados não seguem aumento do grão
Apesar de as cotações do trigo em grão estarem mais altas neste período de entressafra no Brasil em relação ao ano passado, no mercado de derivados, os preços estão iguais ou mesmo menores, em termos nominais, segundo dados do Cepea. Porém, boa parte dos vendedores consultados pelo Cepea afirma que os valores ainda precisam subir para equilibrar os custos de produção. Desde o início do ano, de acordo com levantamentos do Cepea, o preço médio nominal do trigo no mercado de lotes (negociação entre empresa), no Rio Grande do Sul, teve alta de 11% e, no Paraná, de 10,3%. Já a farinha do tipo panificação, por exemplo, na média das cinco regiões pesquisadas pelo Cepea, teve queda de 1,28% no mesmo período.
(Fonte: Cepea – www.cepea.esalq.usp.br )

Abertura do mercado chinês para carne suína é comemorada por suinocultores brasileiros
Após cinco anos de negociações, o Brasil obteve recentemente a abertura do mercado chinês para exportação de carne suína com a habilitação de três unidades frigoríficas nacionais. Empolgados com a notícia os suinocultores esperam que os embarques brasileiros para aquele país respondam em três anos por metade de todas as importações de carne suína da China - atualmente em 400 mil toneladas e volume de negócios que superam os US$ 1 bilhão.  
Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), a China é o maior consumidor mundial de carne suína com volume de consumo per capita equivalente a 37 quilos por habitante/ano, o que somado equivaleu a 50 milhões de toneladas do produto em 2010.

Leia matéria completa no site:
www.portaldoagronegocio.com.br

Campanha de vacinação contra febre aftosa começa dia 1º de maio no PR
No Paraná, a primeira etapa da campanha estadual de vacinação contra febre aftosa de 2011 vai acontecer entre os dias 1º a 31 de maio. De acordo com a estratégia que vem sendo adotada desde 2009, nesta etapa serão vacinados apenas os animais bovinos e bubalinos de 0 a 24 meses. A expectativa é vacinar 4,3 milhões de animais, que corresponde quase a metade do rebanho existente no Estado, estimado em 9,2 milhões de cabeças. O lançamento da campanha vai ocorrer no dia 30 de abril, na propriedade do produtor Marcos Epp, na região de Witmarsum - entre Curitiba e Ponta Grossa - com a presença do governador Beto Richa e do secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara.
De acordo com o secretário, a expectativa é vacinar 100% dos bovinos e bubalinos que se enquadram na faixa etária prevista para essa fase da campanha, inclusive os bezerros com poucos dias de vida. Ortigara diz que para isso espera contar com a colaboração de todos os produtores para que não deixem de vacinar seus animais.O coordenador da Área de Febre Aftosa na Secretaria da Agricultura, Walter Ribeirete, alerta os produtores para a obrigatoriedade da vacinação e de sua comprovação além da atualização do cadastro. Todo produtor que possui bovídeos deve atualizar seu cadastro na Secretaria, mesmo aqueles que não têm animais abaixo de 24 meses a serem vacinados. “A ausência de comprovação e de atualização do rebanho impede a emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA), documento necessário para o transporte de animais”, explicou.
O Paraná é considerado como área livre de febre aftosa, com vacinação, desde 2000, quando foi reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Estão nessa mesma condição sanitária outros 14 Estados, o Distrito Federal e a região Centro-Sul do Pará.
PREVENÇÃO - De acordo com a Secretaria, a forma mais eficiente e barata de prevenir a febre aftosa é com a vacinação. Por isso, ela é obrigatória assim como a comprovação do rebanho. A previsão é que o produtor pague aproximadamente R$ 1,50 a dose de vacina. Se não vacinar ou não comprovar poderá ser multado em R$ 96,09 por cabeça além de não poder transportar seus animais para qualquer finalidade. A comprovação deverá ser feita até o dia 31 de maio.

Outra forma de prevenção é o controle do trânsito de animais exercido pelo Departamento de Fiscalização e Sanidade Agropecuária (Defis). Por meio da fiscalização, a Secretaria da Agricultura quer impedir o trânsito de animais que estejam irregulares com as normas sanitárias.
A DOENÇA - A febre aftosa é uma doença causada por vírus que atinge animais bovinos, bubalinos, ovinos, caprinos e suínos. Entre os sintomas, provoca febre, feridas (aftas) na boca e nos cascos, dificultando a alimentação e movimentação dos animais, o que leva a uma rápida perda de peso e queda na produção de leite. Além disso a doença é altamente transmissível entre os animais. Em função desses fatores a febre aftosa provoca sérios prejuízos aos produtores com a rejeição da carne bovina pelo mercado internacional, principalmente nos países já reconhecidos como áreas livres de febre aftosa.

Preço do trigo no Brasil não estimula plantio da safra
Apesar da alta no mercado internacional, no PR a área deve diminuir. Boa parte do trigo colhido em 2010 ainda está armazenada.

Do Globo Rural - Na propriedade de Alberto Heinemann, no norte do Paraná, o plantio está começando. Este ano ele vai semear 130 hectares, a mesma área de 2010. Apesar do preço baixo da saca no mercado, Alberto decidiu novamente apostar na cultura pensando na indústria de panificação e porque quase todo mundo preferiu investir no milho. O agricultor Odair Favali também é produtor de trigo. O plantio está previsto para começar ainda esta semana, mas ele está desanimado com a cultura e já decidiu: reduzirá em 70% a área de trigo. Preços e dificuldades na comercialização estão desestimulando o plantio de trigo no estado. Segundo a Secretaria de Agricultura do Paraná, a área cultivada será pelo menos 11% menor.
O desânimo do agricultor com a cultura nesta safra é reflexo da situação vivida no ano passado. Boa parte do trigo colhido ainda está armazenada em algumas cooperativas. Os moinhos importaram e muitos agricultores não autorizaram a venda porque ainda esperam por uma reação nos preços. A Secretaria de Agricultura do estado divulgou que a expectativa de área prevista de plantio deverá atingir um milhão de hectares, mas até agora apenas 5% foram cultivados. Para Carlos Roberto Riede, agrônomo do Iapar, Instituto Agronômico do Paraná, o plantio está um pouco atrasado, mas os produtores ainda estão dentro da janela de semeadura.
G1 - Globo

Com clima favorável e bons preços, produtores de laranja garantem venda antecipada da safra
Cerca de 75% da safra de laranja que ainda será colhida já estão negociados, afirmou hoje o presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Citricultura, Marco Antônio dos Santos. O levantamento oficial da produção será anunciado pelo ministro da Agricultura, Wagner Rossi, no dia 2 de maio, em Ribeirão Preto, durante a 18ª Agrishow, uma das maiores feiras do agronegócio brasileiro. “Graças ao clima e aos bons preços na safra passada, teremos um aumento significativo [da produção]”, afirmou Santos. Na safra 2009/2010, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), foram colhidas 297,5 milhões de caixas de 40,8 quilos no estado de São Paulo, responsável por 90% da produção comercial do país.
O presidente da câmara da citricultura ressaltou que, agora, com a abertura dos dados das indústrias do setor, o próximo levantamento será mais confiável. “É o começo de um novo caminho. Esse número poderá se refletir no mercado internacional”, afirmou. O Brasil é o maior produtor e exportador mundial de laranja. Santos disse que as vendas em mercados futuros têm cotações muito diferentes para o valor da caixa de laranja, a partir de R$ 6 nos contratos mais antigos, atrelados ao dólar, até R$ 15 para os assinados no ano passado. O preço médio de custo, segundo ele, gira em torno de R$ 10. Uma das preocupações dos produtores é o processo de fusão de indústrias, que diminui a concorrência e facilita a formação de cartéis.
Danilo Macedo
Agência Brasil

A ciência e o Código Florestal
Por Reinhold Stephanes*
Reclamo, há tempos, que faltam ciência e racionalidade ao debate sobre o Código Florestal. Porém, não me iludo de que os argumentos racionais sempre prevalecem na defesa de um ideal. O meio ambiente é uma causa capaz de mobilizar seguidores, que, de tão bem-intencionados, repudiam qualquer mudança, mesmo em áreas que sequer conhecem a realidade. E quem tenta apontar alternativas é visto como inimigo da natureza, o que deixa em segundo plano os reais motivos para revisar a legislação. Esse lapso ficou claro no seminário da Frente Parlamentar Ambientalista, da qual participo, com membros da SBPC e da Esalq.
Sob a aprovação do público, técnicos defenderam três teses, com as quais há consenso: o Código Florestal de 1934 e o de 1965 foram feitos com base na ciência; a agricultura deve crescer por produtividade e sem avançar em novas áreas; e, antes de desmatar, áreas degradadas devem ser recuperadas. Portanto, o seminário nenhuma novidade trouxe ao debate, embora a discussão seja oportuna já que votaremos o projeto que altera o atual Código. E isso vai ocorrer para simplificar uma legislação com mais de 16 mil itens e longe de ser aquela definida pelos especialistas em 1965. Na verdade, 80% das normas tiveram mudanças profundas de conceito, principalmente, por meio de Medida Provisória, em 2001, que deixou de fora do processo produtores, Ministério da Agricultura e cientistas. Desde os códigos de 1934 e 1965, houve novidades expressivas na ciência agrícola, entre elas a descoberta da fixação biológica de nitrogênio e o plantio direto na palha.
O primeiro permitiu alimentos mais baratos e saudáveis e valeu a indicação aos prêmios Nobel da Paz e de Química, em 1997, da pesquisadora da Embrapa Johanna Döbereiner, que aperfeiçoou o processo. O segundo chegou ao Brasil nos anos 1970, sendo eficiente no controle da erosão, reduzindo custos e aumentando a produtividade. Ambos se aliam a outras técnicas modernas difundidas pela Embrapa, 17 unidades estaduais de pesquisa e instituições afins. A prova incontestável do avanço da ciência agrícola está nos números, conhecidos por líderes e dirigentes do setor: a produção vem crescendo 3% ao ano, por aumento de produtividade e sem expansão da área de plantio. Além disso, nos últimos dez anos, somos o País que mais cresce em eficiência. Também a recuperação de áreas degradadas já é realidade no campo e na Embrapa, sendo orientação de governo, com financiamento aos produtores.
A questão concreta que o seminário ignorou é o que acontecerá, em três meses, quando se tornar inviável um milhão de pequenas e médias propriedades, em áreas consolidadas há décadas, por cumprir uma legislação elaborada sem critérios técnicos? Quando for proibido o plantio em encostas e morros, o que será feito com as plantações de maçã em São Joaquim (SC); com cafezais em Minas Gerais e no Espírito Santo; e com os vinhedos e arrozais do Rio Grande do Sul? Como retirar dos agricultores o direito de produzir e até viver nessas regiões? E como isso vai afetar o bolso dos trabalhadores?
Essas são questões práticas que se colocam. O debate sobre o Código tem que caminhar na direção de encontrar amparo legal para mantermos, de forma sustentável, a produção de alimentos que abastece o País e mais de 180 mercados fora daqui. Não podemos deixar prevalecer posições ideológicas e doutrinárias, afetadas pelo preconceito contra o campo daqueles que sequer conhecem o meio ambiente que defendem. Estou certo de que há ciência disponível para equilibrar o desejo de ambos os lados.
Reinhold Stephanes é Deputado federal pelo PMDB/PR e ex-ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.