quinta-feira, 21 de abril de 2011

Soja produzida em Mato Grosso é preferência no mercado chinês
Em dez anos, faturamento com exportações do grão para o país asiático cresceu 50 vezes
Na última década as importações de soja pela China cresceram a uma taxa de 22% ao ano, segundo levantamento do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). Durante o período a participação de Mato Grosso nas vendas aumentou significativamente e atualmente o país asiático é o principal destino das exportações do Estado. A previsão é de que nos próximos anos os embarques fiquem ainda maiores, mas o setor pede cautela. Uma relação cada vez mais próxima. As vendas de soja produzida em Mato Grosso para a China crescem a passos largos. Em dez anos o faturamento com as exportações para o país asiático cresceu 50 vezes. Saltou de US$ 40 milhões em 2000, para US$ 2 bilhões em 2010. Como a demanda chinesa deve avançar nos próximos anos, a expectativa é animadora.
– Não apenas na soja, mas no agronegócio brasileiro. É um grande pólo consumidor, maior pólo importador de farelo e óleo, e o Brasil é o maior exportador para a China. E o Mato Grosso é um dos maiores Estados exportadores com destino a China. A China tem crescimento populacional e de renda, a demanda por alimentos cresce. O país continuará sendo importador e é fundamental para o agronegócio – explica o economista Paulo Molinari. O aumento do interesse chinês é confirmado pelo presidente executivo da Hopefull & Holding Corp Ltda., Lin Tan, empresa que importa a cada ano entre três e cinco milhões de toneladas de soja do Brasil. Em viagem por Mato Grosso, onde participa como palestrante do circuito Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso(Aprosoja), Tan ressalta a qualidade do grão brasileiro.
Luiz Patroni | Campo Verde (MT)
Confira matéria completa:
www.canalrural.com.br

Cafeicultura brasileira deve bater recorde em receitas com exportações de 2011
Apesar do câmbio atrapalhar muitos exportadores, a expectativa para as vendas externas da cafeicultura brasileira é promissora. Segundo o diretor do Departamento de Café do Ministério da Agricultura, Robério Silva, enquanto, no ano passado, as receitas com as 33 milhões de sacas embarcadas para o exterior ficaram em US$ 5,8 bilhões, em 2011, a previsão é que as receitas ultrapassem US$ 7 bilhões. O valor é recorde e corresponde a 30 milhões de sacas negociadas. O volume menor a ser comercializado se deve ao fato da safra brasileira de café, uma cultura bianual, estar em ano de ciclo de baixa, fazendo com que a expectativa de produção fique em 43,3 milhões de sacas este ano, contra 48,1 milhões de sacas, em 2010, de acordo com levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Silva ressalta, no entanto, que os preços do produto mais que dobraram em menos de um ano, principalmente, devido aos baixos estoques mundiais. “Em junho do ano passado, o valor da saca estava em R$ 250 e, agora, está em R$ 540”, afirmou Silva, candidato brasileiro para dirigir o Conselho Nacional do Café, com sede em Londres. O Brasil é responsável, atualmente, por 36% da produção mundial de café e 34% de todas as exportações mundiais. Na próxima semana, Silva e mais de 500 produtores, torrefadores, pesquisadores, exportadores, especialistas e baristas brasileiros viajam a Houston, nos Estados Unidos, para participar da maior feira de cafés especiais do mundo, na qual o Brasil será o país tema, com o slogan "Cafés Especiais do Brasil: Um País, Muitos Sabores”. Segundo ele, a cafeicultura nacional vive um momento especial, vendendo para todo o mundo, sendo o maior exportador e ocupando mercados de outros países que não honraram seus contratos.        
Danilo Macedo
Agência Brasil


Exportação do agronegócio recupera em março nível de 1989, diz CNA
Já as importações subiram 23,9%, chegando a US$ 1,4 bilhão, um recorde histórico
As exportações do agronegócio somaram US$ 7,4 bilhões em março, melhor resultado para o mês desde 1989, conforme cálculo da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), divulgado nesta quarta, dia 20. Na comparação com março de 2010, o valor exportado cresceu 22,6%. As importações subiram 23,9%, chegando a US$ 1,4 bilhão, um recorde histórico. O saldo da balança comercial do agronegócio no mês ficou positivo em US$ 5,9 bilhões, resultado que ajudou a balança comercial brasileira a ficar superavitária em US$ 1,5 bilhão. Os embarques do complexo soja (grão, óleo e farelo) cresceram 26,3% no mês: saltaram de US$ 1,62 bilhão em março de 2010 para US$ 2,04 bilhões em março de 2011. De acordo com a CNA, grande parte desse aumento é reflexo da elevação de 34,8% nos preços desse grupo de produtos, pois a quantidade exportada no mês caiu 6%, para quatro milhões de toneladas.
Célia Froufe
Confira matéria completa no site:
www.canalrural.com.br