segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

SOJA/CEPEA: Preços caem mesmo com demanda firme

As cotações de soja e derivados estão em queda nos mercados interno e externo, conforme pesquisadores do Cepea. A pressão veio das instabilidades políticas e econômicas no Oriente Médio e no Norte da África, que influenciou as cotações na Bolsa de Chicago (CME/CBOT). De modo geral, no entanto, os fatores continuam altistas, visto que as condições de oferta e demanda pouco se alteraram nos últimos dias. O Indicador ESALQ/BM&FBovespa para o produto transferido no porto de Paranaguá caiu 3,3% entre 18 e 25 de fevereiro, finalizando a US$ 29,82/sc de 60 kg (em moeda nacional, a queda também foi de 3,3%, para R$ 49,61/sc). O Indicador CEPEA/ESALQ (média de cinco regiões do Paraná) teve forte recuo de 4,6% no mesmo período, fechando a R$ 46,6/sc.

(Fonte: Cepea – www.cepea.esalq.usp.br )
Publicado em: 28/02/2011

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Produtores antecipam compra de insumos para 2011/12

A compra de insumos agrícolas vem sendo antecipada em até quatro meses no Paraná. Além de ter vendido a produção mais cedo – aumentando a disponibilidade de recursos no início da colheita –, o setor teme reajuste por parte das indústrias de agrotóxicos e fertilizantes. Os preços já estão 8% mais caros, afirma Modesto Félix, de Cascavel, que comprou adubo para o inverno e para a safra de verão de 2011/12. André Luiz Ceni, de Pato Branco, antecipou toda a compra que faria a partir de julho. Assim, fixou o preço atual e começa a formar os custos da próxima temporada. Em 2010, foi às compras na “boca da safra”. A mudança de estratégia deve-se também ao ânimo diante dos bons preços pagos por milho e soja atualmente. Em sua região, as cerealistas pagam R$ 24 pelo cereal e R$ 45 pela oleaginosa (saca de 60 quilos). Outro fator que estimula o planejamento da próxima safra são as notícias sobre o aquecimento do mercado mundial, relatam os produtores e especialistas. “A tendência é que a demanda por insumos continue aquecida devido à sustentação dos preços das commodities e pelas negociações que vêm ocorrendo no mercado internacional”, afirma o analista Paulo Molinari.



Cassiano Ribeiro


Gazeta do Povo

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Os desafios da agricultura para esse século

Quais os desafios da agricultura neste século?


O IICA transmite a partir desta quinta-feira (17) um novo AgroEnlace, sobre como a agricultura pode enfrentar os desafios deste século; sobre que aspectos se devem analisar; quais certezas são válidas neste contexto e quais devem dar lugar a novas abordagens na produção agropecuária e no desenvolvimento dos territórios rurais. O Diretor Geral do IICA, Víctor M. Villalobos, orientará o debate. “A atividade mais importante de toda a humanidade tem sido precisamente prover alimentos; é permanentemente buscar os sistemas mais eficientes de transformar os recursos naturais em comida. A tecnologia e o conhecimento são instrumentos que o homem tem usado para tornar isso mais rápido e eficaz”. Sendo assim, podemos pensar que a possibilidade de garantir a alimentação de uma população em constante crescimento cai fundamentalmente na disponibilidade de recursos naturais e de tecnologia.

Para ouvir todo o programa em áudio, acesse o link:

http://www.iica.int/Esp/regiones/sur/brasil/Lists/Noticias/DispForm.aspx?ID=120


http://www.agrolink.com.br/

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

A força da agricultura familiar

O Censo Agropecuário 2006 divulgado pelo IBGE em 2009 aponta a importância da agricultura família na economia brasileira. No Brasil existem 4.367.902 estabelecimentos agropecuários familiares, o que corresponde a 84,4% do número  de estabelecimentos rurais do País. Embora ocupe apenas 24,3% da área total destinada à produção, a agricultura familiar responde por 38% da renda bruta gerada no meio rural e ocupa 74,4% do pessoal que trabalha no campo. São 12,3 milhões de pessoas trabalhando na agricultura familiar. A cada 100 hectares, a agricultura familiar ocupa 15,3 pessoas, contra 1,7 da agricultura patronal. O Censo Agropecuário 2006 também apontou que a agricultura familiar tem maior produtividade que a agricultura patronal. O Censo aponta que a renda gerada por hectare pela agricultura familiar é de R$ 667,00, contra R$ 358,00 da agricultura patronal. Ou seja, é 89% mais produtiva. A agricultura familiar é responsável pela produção da maior parte dos alimentos que chegam diariamente à mesa dos brasileiros.

Fonte: Ministério do Desenvolvimento Agrário
DEU NA MÍDIA


Chuvas prejudicam agricultores que estão prestes a colher a soja.

Veja o vídeo do NEGÓCIOS DA TERRA: (15/02/2011)

http://migre.me/3T5I0

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Plantio do milho safrinha pode ser prorrogado no Paraná


Foto: Fábio Bortoleto
 A Secretaria da Agricultura e do Abastecimento pediu ontem (14) ao Ministério da Agricultura a prorrogação do plantio de milho safrinha no Paraná por mais 20 dias. O pedido deve-se ao excesso de chuvas na região de produção de grãos, que está atrasando a colheita da soja. E o milho safrinha só pode ser plantado após a colheita da soja, já que no Paraná há uma sucessão bem definida de plantio durante o ano todo. De acordo com o acompanhamento de plantio e colheita do Departamento de Economia Rural (Deral), apenas 1% da soja foi colhida até agora, enquanto o normal seria pelo menos 3% da safra. Segundo o Deral, no Paraná há uma previsão de plantio de 1,5 milhão de hectares de milho da segunda safra para este ano, com expectativa de produção de 6,6 milhões de toneladas, o que corresponde a aproximadamente 30% da produção nacional de milho da segunda safra. Há cinco anos, essa lavoura vêm ganhando importância na relação oferta e demanda de milho no cenário nacional.

Fonte: Seab

 

Venda de fertilizantes alcança 24,5 milhões de toneladas

As vendas de fertilizantes, em 2010, totalizaram 24,5 milhões de toneladas. O resultado representa crescimento de 9,4%, em relação ao registrado no mesmo período de 2009, com 22,4 milhões de toneladas. Os estados que se destacaram nas entregas foram: Mato Grosso, com quatro milhões de toneladas, São Paulo (3,5 milhões de toneladas) e Minas Gerais (3,1 milhões de toneladas). Os números foram apresentados nesta segunda-feira, 14 de fevereiro, na 51ª reunião ordinária da Câmara Temática de Insumos Agropecuários, em Brasília. Dados da Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda) apontam que a produção de fertilizantes alcançou 9,3 milhões de toneladas em 2010, contra 8,3 milhões de toneladas em 2009. A variação equivale a crescimento de 11,5%. Já as importações, atingiram 15,2 milhões de toneladas, nos 12 meses do ano passado, sendo 38,6% superior ao alcançado em 2009, com 11 milhões de toneladas.

Kelly Beltrão

Ministério da Agricultura

Ferrugem asiática: até o momento 244 casos foram registrados no Paraná


Foto: Fábio Bortoleto
 De acordo com o Consórcio Antiferrugem, que é coordenado pelo Ministério da Agricultura, o Paraná registrou até hoje (15), 244 casos da ferrugem asiática nas lavouras. Estado lidera as estatísticas de focos da doença entre os estados produtores de soja na safra 2010/2011. O segundo estado com mais casos registrados é o Rio Grande do Sul, com 127. No Paraná, nos meses de novembro e dezembro foram registrados 38 casos. O índice maior da doença ocorreu no mês de janeiro onde foram detectados 165 casos. Em fevereiro o número baixou para 41. Na safra passada em todo o território nacional foram registrados 2370 casos de ferrugem. Já na safra atual, até o momento em todo o país foram confirmados 532 casos de ferrugem. Ou seja, o número é 77,8% menor que o número de ocorrências da safra 2009/2010, onde o estado de Mato Grosso foi o que mais registrou focos da doença, 624 casos no total. Mas ao contrário da safra passada, o Mato Grosso apresentou até o momento apenas 33 casos de ferrugem.

Fonte: Consórcio Antiferrugem

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Brasil: Um Planeta Faminto e a Agricultura Brasileira

Colheita atrasa no PR e produtores temem a falta de equipamentos

Previsão é de que o pico da colheita seja entre 10 e 20 de março. Atraso se deve ao frio durante período de desenvolvimento da lavoura

Quando plantou soja em outubro do ano passado, o produtor Jaime Neitzke estava preocupado com as previsões de seca que, segundo meteorologistas, causaria perdas na lavoura. Para garantir a sobrevivência de mais plantas, aumentou a quantidade de sementes usadas nos 80 hectares destinados ao grão em sua propriedade em Campo Mourão, centro-oeste do Paraná.Quatro meses depois, o campo está mais cheio que no ano passado e a soja está pronta para a colheita da safra 2010/2011 – que já deveria ter começado no estado, mas está atrasada devido ao excesso de chuvas. “A gente plantou com a ideia de que ia ser seco, que ia faltar chuva, e acabou chovendo mais que o esperado. Além disso, atrasou o plantio de milho, plantei a soja de um ciclo mais precoce e as duas colheitas vão coincidir”, diz ele, que prevê que sua colheitadeira e seus dois tratores serão insuficientes para a tarefa dobrada.

G1 - O Portal de Notícias da Globo

SOJA/CEPEA: Preços firmes mesmo com estimativa de recorde

Cepea, 14 – A safra 2010/11 de soja no Brasil deve registrar recorde de produção, consumo interno e exportação, conforme dados divulgados pela Conab. A área deve crescer 2,8% em relação à da temporada anterior. No entanto, a produtividade média brasileira pode ser de 48,4 sc/ha, 0,7% menor que a registrada no ano anterior. Como resultado, a produção no Brasil pode crescer 2,1%, alcançando 70,1 milhões de toneladas, um novo recorde. Mesmo assim, os preços continuam firmes, sustentados pela demanda aquecida e pela previsão de menor produção da Argentina, conforme pesquisas do Cepea. Na última semana, as negociações no mercado spot estiveram lentas no Brasil, com agentes atentos às chuvas intensas no Paraná e Centro-Oeste, que têm limitado o avanço da colheita. Entre 4 e 11 de fevereiro, o Indicador CEPEA/ESALQ (média de cinco regiões do Paraná) subiu 0,9%, fechando a R$ 50,79/sc de 60 kg na sexta-feira, 11. O Indicador ESALQ/BM&FBovespa para o produto transferido para o porto de Paranaguá teve aumento 3,9% em sete dias, finalizando a R$ 52,97/sc.


(Fonte: Cepea – www.cepea.esalq.usp.br )

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Mercado prevê novas altas no preço da carne

Brasília - Com o preço da carne em alta no mercado internacional, o tradicional bife deverá se tornar ''artigo de luxo'' na mesa do brasileiro. Segundo a Confederação Nacional da Agricultura (CNA), a tendência é que a carne fique mais cara neste ano devido ao aumento do custo dos produtores e à preferência pelas vendas ao mercado externo. ''Talvez o bife não vá mais combinar com arroz e feijão. Carne é um artigo de luxo'', afirma o vice-presidente da CNA, Ademar Silva Júnior. Segundo ele, a alta do preço da carne bovina vem abrindo mercado, no país, para o consumo de frango, peixe, carne de porco e ovo. Ele argumenta que o bife não irá ''sumir'', mas as refeições dos brasileiros passarão a combinar mais diferentes tipos de carnes. Essa é uma tendência identificada pela CNA que, segundo levantamento, sofre influência também de melhoria na educação e mais informação sobre benefícios nutritivos de refeições balanceadas. Apesar disso, no Brasil a carne bovina segue como símbolo de mesa farta. O consumo frequente do produto está associado a momentos de forte crescimento da economia e da renda. ''Tem pesquisa que mostra que quando o brasileiro tem R$ 1 de aumento de salário, ele gasta R$ 1,10 a mais com carne'', afirma Antenor de Amorim Nogueira, presidente do fórum nacional permanente da pecuária de corte.

Aumentos

De acordo com a CNA, quase dois anos após a crise de 2008, que derrubou os preços e as vendas do setor, o segundo semestre do ano passado foi marcado pelo aumento do preço do boi gordo no país.
O preço médio da arroba em outubro do ano passado foi de R$ 98,88, com ganho real (já descontada a inflação) de 20,47% em comparação ao mesmo período de 2009. Em novembro, a arroba do boi gordo chegou a custar R$ 120. E o reflexo dessa valorização atingiu o bolso do consumidor. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o item carnes (bovina e suína) acumulou inflação de 29,64% no ano passado.



Sheila D'Amorim e Mário Sérgio Lima
Folha de Londrina

FAEP solicita a suspensão da obrigatoriedade da Averbação da Reserva Legal

A Federação da Agricultura o Estado do Paraná pediu ao Banco do Brasil que suspenda a apresentação da obrigatoriedade da Averbação da Reserva Legal ou Adesão ao Programa Mais Ambiente, do governo federal. Uma das argumentações da Faep é que o decreto federal de número 7.029/2009, estabelece que os agricultores tem até o dia 11 de junho para se adequar às exigências do Código Florestal. Ontem (10) o Banco do Brasil já apresentou uma resposta favorável à Faep. Mas o alerta aos agricultores é que procurem se adequar o mais rápido possível às medidas exigidas. Caso contrário, os produtores que precisarem do Banco do Brasil para fazerem empréstimos terão o pedido negado pelo Banco.




Com informações da Faep

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Paraná volta a liderar produção de grãos

Uma nova avaliação feita pena Conab, recolocou o Paraná na liderança da produção nacional de grãos. De acordo com a previsão, o Estado irá colher aproximadamente 30,94 milhões de toneladas de grãos. Essa projeção é 1,3% menor que a safra anterior. No entanto, com o avanço da colheita pode revelar uma produtividade maior para a soja e para o milho no Paraná.