sexta-feira, 1 de julho de 2011

Paraná precisará investir R$ 360 milhões para se livrar da aftosa

Recursos iriam para contratação de pessoal, fortalecimentos de barreiras e conselhos de sanidade, entre outras coisas
O Paraná vai precisar investir R$ 360 milhões em contratação de pessoal, reestruturação de barreiras sanitárias nas fronteiras, fortalecimento de conselhos municipais de sanidade agropecuária, entre outras medidas, para atingir o status de área livre de febre aftosa sem vacinação.

Segundo previsões da Secretaria de Estado de Agricultura e Abastecimento (Seab) e da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), o Estado é capaz de conseguir o reconhecimento internacional da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) em 2014.

Folha de Londrina
Exportação de caroço agrega valor à cultura do algodão
Rosso Trading viabiliza escoamento e valorização do produto na Bahia
Com o aumento da área semeada com a cultura do algodão em 2010, houve um excedente de caroço de algodão no Oeste da Bahia. Segundo levantamento preliminar, o Estado deverá produzir aproximadamente 800 mil toneladas deste subproduto. De acordo com Engº Agrº Ismael Bisognin, da Rosso Trading, os preços no mercado interno não satisfazem os produtores, girando em torno de R$330,00 a tonelada. Além disso, existe um limite de consumo deste produto por indústrias esmagadoras. Buscando alternativas para o escoamento da produção e valorização do produto, a corretora, localizada em Horizontina (RS) e Luiz Eduardo Magalhães (BA), juntamente com o produtor João Antonio Franciosi, firmou acordo comercial com a Ametra S.P.A, em Milão, na Itália. No país, a liquidez deste produto sobe para R$380,00 a tonelada, aumentando a rentabilidade do produtor. Segundo Bisognin, já estão em tratativas finais de negociação novos lotes para a Europa e para a Ásia, tanto em containers via porto de Salvador como a granel via porto de Ilhéus. O produtor João Antonio Franciosi diz estar muito satisfeito com a negociação. “Neste modelo consegui aumentar a minha rentabilidade”, ressaltou o cotonicultor do município de Luiz Eduardo Magalhães.
Agrolink
Amazônia teve desmate de 268 quilômetros quadrados de floresta em maio
Aumento foi de 144% em relação a 2010
O ritmo da derrubada na Amazônia Legal (todos Estados da região Norte e parte do Maranhão e de Mato Grosso) caiu em maio, de acordo com os dados do Sistema de Detecção em Tempo Real (Deter), divulgados nesta quinta, dia 30, pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Em maio, a floresta perdeu 268 quilômetros quadrados, desmate 44% menor que o registrado em abril pelo Inpe, de 478 quilômetros quadrados. Em relação a maio de 2010, quando os satélites apontaram 109,58 quilômetros quadrados de desmatamento, houve aumento de 144% no ritmo da derrubada da floresta. No entanto, por causa da cobertura variável de nuvens, o Inpe não recomenda esse tipo de comparação.
O Estado de Mato Grosso liderou o desmate na região em maio, com 93,7 quilômetros quadrados de novas áreas derrubadas, seguido por Rondônia, com 67,9 quilômetros quadrados, e pelo Pará, com 65,5 quilômetros quadrados, a menor derrubada de florestas no período. A cobertura de nuvens impediu a visualização de 32% da Amazônia Legal, segundo o Inpe. O Deter monitora áreas maiores do que 25 hectares e serve para orientar a fiscalização ambiental. Além do corte raso (desmatamento total), o sistema também registra a degradação progressiva da floresta.
A dois meses do fechamento do calendário oficial do desmatamento (que vai de agosto de um ano e julho do outro), os dados do Deter mostram tendência de aumento da taxa anual de desmate. Entre agosto de 2010 e maio de 2011, a derrubada acumulada foi de 2.116,8 km², frente a 1.567 km² registrados no período anterior (agosto de 2009 a maio de 2010). Apesar da tendência, a taxa anual é calculada por outro sistema do Inpe, o Projeto de Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia Legal (Prodes), e só deve ser divulgada em novembro.
AGÊNCIA BRASIL

Lei que regula venda de terras a estrangeiros deve ficar mais rígida
Conforme proposta, governo deve emitir autorização para aquisições acima de cinco hectares

Uma proposta elaborada pela Advocacia Geral da União (AGU), que pretende tornar mais rígida a venda de terras a estrangeiros está sendo discutida pelo governo federal. A lei que regula a aquisição de imóveis rurais por pessoas de fora do Brasil, da década de setenta, prevê que a propriedade pode ter no máximo 50 módulos, o que varia entre 250 e cinco mil hectares. Áreas acima deste tamanho devem ser autorizadas pelo Congresso Nacional. A soma das terras em mãos de estrangeiros não pode ultrapassar 25% do município. Em 1994, a AGU equiparou as empresas brasileiras com capital estrangeiro às nacionais, o que liberou as vendas. Em agosto de 2010, o órgão voltou atrás e as restrições foram impostas novamente.
No entanto, os critérios podem mudar mais uma vez. A Advocacia Geral da União elaborou uma sugestão para alterar a lei em vigor. O assunto está sendo discutido no Palácio do Planalto com diferentes ministérios, sob forte sigilo. Uma das ideias é exigir o aval do governo para a compra de áreas acima de cinco hectares. As superiores a 500 mil hectares precisariam de autorização do Congresso e também de um novo órgão, o Conselho Nacional de Terras.  Além disso, todos os compradores seriam obrigados a integrar uma sociedade de propósito específico, em que a União teria papel semelhante a de um sócio.
– Acho que o Brasil vai construir uma solução bastante equilibrada para, ao mesmo tempo, garantir a soberania, garantir este recurso extraordinário que é a terra brasileira, para os brasileiros e para os produtores, e ao mesmo tempo estimular investimentos que venham com projetos estrangeiros e que beneficiem o nosso país – declarou o ministro da Agricultura, Wagner Rossi. Na Câmara dos Deputados, a subcomissão criada para analisar o tema ainda não recebeu informações do governo sobre a proposta.
– O que a gente espera é que o poder executivo, tendo em vista que o poder legislativo está debruçado nesta matéria neste momento, se tiver qualquer coisa, que encaminhe para a Comissão para que a gente possa legislar. Nós estamos querendo é dar exatamente esta segurança jurídica para os investidores que vem de fora, também para os nossos produtores do Brasil – disse o deputado federal Homero Pereira (PR-MT). O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) alerta que mesmo com as regras atuais, os cartórios de registro de imóveis não possuem um sistema eficiente para fazer o controle das vendas.
– Podem mudar os critérios, mas não é a forma legal que precisa ser mais eficiente, é a estrutura operacional. A gente tem uma dificuldade muito grande na implementação disso, ou seja, fazer com que este modelo esteja efetivamente implementado e funcionando em todas unidades de registro de imóveis, isso depende de capacitação, infraestrutura e fiscalização – explicou o juiz auxiliar da presidência do CNJ, Antônio Braga.
Luciane Kohlmann | Brasília (DF)
CANAL RURAL

Setor de fertilizantes antecipa compras para a próxima safra
O mercado de fertilizantes está em alta. Não apenas nos preços, mas também no consumo. Em nível nacional já se fala num aumento de demanda para este ano em aproximadamente 10 por cento em relação à safra passada. O país deverá consumir 24 milhões de toneladas. Em SC segue o ritmo nacional. O consumo estimado é de 900 mil toneladas. Um terço desse volume passa pelas cooperativas do grupo Fecoagro. Outra curiosidade deste ano está sendo a antecipação das compras. Geralmente o maior volume de vendas de fertilizantes em nosso estado tem sido no segundo semestre. Neste ano já deve ter acontecido cerca de 60 a 70 por cento das necessidades.
As razoes estão sendo atribuídas ao bom preço dos grãos. A exceção do arroz, os demais produtos, cujo volume é expressivo em SC, estão com bons preços e dessa forma os agricultores estão negociando a safra e já adquirindo os insumos para o próximo plantio. A Fecoagro, que mantem uma indústria misturadora de fertilizantes em São Francisco do Sul, em SC, está otimista com o aumento da demanda neste ano. Já teve que ampliar por duas vezes sua fábrica e agora está novamente investindo cerca de R$ 13 milhões para ampliar a capacidade de armazenagem de matéria prima importada, assim como, agilizar o recebimento e expedição dos produtos. As obras estão atrasadas devido ao excesso de chuvas na região, mas estão previstas de serem concluídas até o final de setembro.
 Neste ano a Fecoagro estima ampliar em 20 por cento a sua produção de fertilizantes. Além de fornecer às cooperativas associadas, também está prestando serviços de mistura para outras empresas, e exportando para o Paraguai, em parceria com cooperativas que necessitam importar milho daquele país. A previsão da Fecoagro é de em 2011 processar 230 mil toneladas de fertilizantes.
Fecoagro - Santa Catarina
Inmet prevê chuvas fortes no Sul nesta sexta
Trovoadas e ventos devem atingir o Paraná e o Rio Grande do Sul
O mês de julho deve começar com chuvas fortes no sul do país. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê trovoadas e rajadas de vento no Paraná e no Rio Grande do Sul, nesta sexta-feira, 1º. de julho. Apesar de sofrer ligeira elevação na temperatura, a região deve registrar a menor mínima prevista, com 1ºC. O tempo fica claro no Centro-Oeste e Sudeste. Deve chover apenas em Mato Grosso do Sul, no sul e sudoeste de Mato Grosso. No Sudeste, chuviscos isolados devem atingir Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. A previsão é de pancadas de chuva em todo o Nordeste, com exceção do Piauí. As chuvas persistem também na região Norte do país.
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento