A resolução vai determinar que os produtores que fazem o plantio direto não desativem a prática das técnicas de terraceamento, como já está acontecendo em algumas regiões. Ela vai normatizar os trabalhos de fiscalização do uso do solo agrícola.
Segundo o secretário, é atribuição do Estado estabelecer uma política pública dizendo o que é uso racional do solo para maior orientação aos produtores rurais. A resolução tem como respaldo a nota técnica do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) sobre o controle da erosão. A nota diz que o controle é mais eficiente quando o plantio direto está associado à técnica do terraceamento. As duas técnicas aliadas vão evitar e diminuir o processo de erosão que está voltando ao Estado, motivo de preocupação na Secretaria, disse o engenheiro agronomo Ednei Bueno.
O secretário Erikson Chandoha lamentou que muitos produtores estão eliminando a técnica do terraceamento, tão difundida no Paraná na década de 80 e que foi exemplo de conservação de solos para outros Estados e Países. Foi durante a execução do programa Paraná Rural onde as propriedades adotavam as técnicas de conservação de solos a partir de uma microbacia.
Recentemente, o que se constata é que os produtores estão abandonando a técnica do terraceamento para ampliar a área de plantio direto, o que é uma visão equivocada de conservação, disse o secretário. Segundo ele, o plantio direto é uma das técnicas de conservação de solos, mas para que o resultado seja eficiente as técnicas têm que ser adotadas em conjunto, explicou.
Fonte: Agência Estadual de Notícias
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