terça-feira, 3 de maio de 2011

Agrishow: setor de máquinas projeta vendas de R$ 8,7 bilhões
Os bons resultados da agricultura na safra 2010/2011 estão refletidos na Agrishow 2011, declarou o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas, Luiz Aubert Neto, durante entrevista coletiva concedida à imprensa momentos antes da solenidade de abertura do que considerou como a maior e mais importante mostra do agronegócio da América Latina. “Andar pela Feira nos deixa muito animados”, acrescentou Aubert antecipando os excelentes resultados que diz esperar serem alcançados. É isso também o que espera o presidente da Sociedade Rural Brasileira (SRB) e da AGRISHOW 2011, Cesário Ramalho. Para ele, a Feira reflete a exuberância da Agricultura que, neste ano, teve um desempenho “extraordinário”. Ramalho destacou a presença de repruesentantes da agricultura de seis países latino-americanos que compõem o chamado Cone Sul ampliado. “A Agrishow conta com a presença de seus principais parceiros”, afirmou.
José Danghesi, gerente da Feira, destacou a setorização da estrutura da Feira, que facilita o percurso no interior da mostra. “Os visitantes não precisam andar muito para encontrar uma solução pontual, apesar de ser a segunda maior Feira do mundo.” Para ele, será uma semana de bons trabalhos e bons negócios. O presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas da Abimaq, Celso Casale, prevê um crescimento do valor dos negócios durante a realização da Agrishow em até 25%. Num prognóstico que classifica como “conservador”, Casale espera, neste ano, um faturamento da indústria de máquinas e equipamentos de R$ 8,7 bilhões, valor que exclui vendas de tratores e colheitadeiras. Para ele, a demanda por equipamentos está relacionada ao crescimento da renda no campo e isso deve se refletir no incremento da produtividade na produção futura. A expansão das vendas pela indústria do setor também deve crescer nos próximos meses, disse Casale. “A expectativa é de que o setor retorne ao nível de 1998, período anterior à crise financeira internacional e que afetou fortemente os negócios em 2009.” Apesar do prognóstico positivo em relação ao mercado neste ano, o presidente da Abimaq, acredita que a balança comercial do setor não deverá apresentar crescimento expressivo. “Estamos perdendo competividade. Câmbio valorizado e custo Brasil levam o País a deixar de vender seus produtos e a favorecer os concorrentes”, declarou.
As informações são da assessoria de imprensa do evento.

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